Mais sobre o palestrante
Roberto Rivellino é um ex-futebolista, que atuava como meia e ponta-esquerda.
Jogou de meados da década de 1960 ao fim da década de 1970 pelo Corinthians e pelo Fluminense, Ídolo tanto do Corinthians, quanto do Fluminense, em 2002 o Fluminense inaugurou placa no Estádio de Laranjeiras e o Timão fez um busto em 2014 no Parque São Jorge para homenageá-lo. Também atuou como comentarista de televisão durante a década de 1990 e participou dos programa Cartão Verde, da TV Cultura, e no programa "Noite dos Craques", dos canais Esporte Interativo.
Atuou em importantes clubes do Brasil. Foi titular da Seleção Brasileira de Futebol tricampeã mundial na Copa do Mundo FIFA de 1970, no México. Começou sua carreira nas categorias de base do Corinthians, jogando no time profissional de 1965 a 1974, e então se transferiu para o Fluminense, onde também virou ídolo e jogou até 1978 e foi jogar na Arábia Saudita pelo Al-Hilal, onde encerrou sua carreira.
Jogador extraclasse, de técnica apurada na perna esquerda que lhe permitia um futebol brilhante de lançamentos longos e passes precsos, potentes chutes de longa e meia distância, foi também exímio cobrador de faltas. Diego Maradona, em várias entrevistas, o considerou o melhor jogador que viu jogar. É considerado por muitos, o maior jogador da história de Corinthians e Fluminense.
Corinthians:
Após ser recusado no aquirrival Palmeiras, a carreira profissional de Rivellino teve início no Corinthians, onde tornar-se ia um dos maiores ídolos, e tido por muitos como o maior ídolo da história do clube paulista. Sempre que jogava contra o Palmeiras Rivellino fazia questão de jogar bem, para mostrar o erro que eles cometeram ao dispensá-lo.
Dispensado por Mário Travaglini no Palmeiras, Roberto Rivellino logo em sua chegada ao Corinthians já chamou a atenção de José Castelli, um dos grandes ídolos e artilheiros do clube alvinegro, que na época era responsável pelas categorias inferiores do clube.
José Castelli, conhecido como Rato, acompanhando o primeiro treino de Rivellino com o olhar clínico e experiente do ex jogador, identificou algo de dirente no futebol do garoto e imediatamente o aprovou e já o mandou trazer fotos 3x4 para fazer a sua ficha de inscrição no clube do Parque São Jorge. Foi com a camisa do Corinthians que o "Reizinho" marcou mais gols em toda sua carreira e como jogador do Corinthians foi a época na qual Rivellino fez mais sucesso na Seleção Brasileira, sendo um dos destaques da seleção que venceu a Copa do Mundo de 1970 e recebeu o apelido dos mexicanos de "Patada Atômica", e foi camisa 10 do Brasil de 1974, sendo um dos poucos joadores brasileiros que apresentaram um bom futebol nessa Copa do Mundo.
Quando ganhou a Copa do Mundo de 1970, onde foi titular e era peça importantíssima do elenco, Rivellino teria declarado que trocaria aquela glória por um simples de Campeonato Paulista pelo Corinthians. Título que em dez anos de clube ele jamais conseguiu, uma vez que o clube passava por um longo jejum de títulos.
Teve essa chance em 1974, a final do Campeonato Paulista desse ano foi entre o Corinthians e Palmeiras, time que Rivelinno dizia que mais gostava de enfrentar. Mas assim como todo o time corintiano naquela partida, Rivellino teve uma má atuação e a taça de campeão foi parar no Palestra Itália.
Rivellino estreou no Fluminense em 8 de fevereiro de 1975, num amistoso em pleno sábado de Carnaval, justamente contra o seu ex-time o Corinthians. O resultado foi 4x1 para os cariocas, com Rivellino marcando três gols e sendo o melhor jogador daquela partida.
Riva marcou o gol da conquista da Taça Guanabara de 1975 aos 119 minutos da prorrogação. Em entrevista para a revista PLACAR nº 1.085, de julho de 1993, Rivellino, que chorou muito ao final, apontou esta partida como o seu jogo inesquecível, usando expressões como "vitória dramática", "meu primeiro título estadual", "se a gente perde ali, por exemplo, naquele jogo contra o America, acho que o bicampeonato de 1975/76 nem existiria", exaltando também o grande nível do time rubro.
O Fluminense que então era chamado de "Máquina Tricolor" era uma das melhores equipes que um time do brasileiro já havia montado, o time veio a conquistar o bicampeonato carioca (1975/1976), apesar de não ter conseguido ser campeão, foi por duas vezes semifinalista do Campeonato Brasileiro: em 1975, perdeu para o Internacional, e em 1976 para o Corinthians, no jogo em que houve a famosa Invasão Corintiana onde 146.043 pessoas foram assistir o jogo mesmo caindo muita chuva no Maracanã.
Em 1978, Rivellino disputou um amistoso pela equipe estadunidense do New York Cosmos contra a equipe espanhola Atlético de Madrid. Os espanhóis venceram a partida por 3x1, sendo que o único gol do Cosmos foi feito por Rivellino.
Em 1978 deixou o Fluminense e foi vendido para o futebol árabe. No Al Hilal da Arábia Saudita foi campeão da Copa do Rei e Campeão Saudita em 1979, 1980 e 1981. Porém desavenças com o príncipe Kaled, dono do time, fizeram com que Rivellino encerrasse sua carreira mais cedo do que gostaria em 1981, aos 35 anos, antes disso Rivellino pretendia jogar até os 42 anos. Ainda no mesmo ano, no dia 22 de setembro de 1981, logo após encerrar oficialmente sua carreira futebolística, disputou uma partida como jogador do São Paulo contra a Seleção da Arábia Saúdita. O jogo foi um amistoso, realizado no Morumbi.
Em 2014 Rivellino foi convidado para participar do primeiro jogo da recém construída Arena Corinthians, no bairro de Itaquera, a partida contou com o elenco corintiano da época jogando contra jogadores corintianos de várias épocas. Rivellino fez o primeiro gol, sendo assim o primeiro a fazer um gol da Arena Corinthians. Em 24 de maio desse mesmo ano, foi homenageado pelo Corinthians com a inauguração de um busto seu no Parque São Jorge, a sede do timão em São Paulo.
Títulos:
Seleção Brasileira:
- Copa do Mundo FIFA - 1970
- Taça Independência - 1972
- Taça do Atlântico - 1976
- Torneio Bicentenário dos Estanos Unidos - 1976
- Copa Roca - 1971 e 1976
- Taça Oswaldo Cruz - 1976
- Copa Rio Branco - 1976
- Mundialito de Cáli - 1977
- Copa Pelé - 1989
Corinthians:
- Torneio Rio-São Paulo - 1966
- Copa Cidade de Turim: 1966, 1969
- Torneio da Costa do Sol - 1969
- Troféu Apolo V - 1979
- Pentagonal do Recife - 1965
- Triangular de Goiânia - 1967
- Taça Piratininga - 1968
- Torneio do Povo - 1971
- Torneio Laudo Natel - 1973
- Copa Cidade de São Paulo - 1975
Fluminense:
- Campeonato Carioca - 1975, 1976
- Taça Guanabara - 1975
- Torneio Viña del Mar - 1976
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- Talk Show
- Esportes - Comentarista Esportivo
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